Num mundo em que alguns valores essenciais vão “esmorecendo”, há que criar espaços que proporcionem aos jovens
de hoje momentos de aprendizagem, de partilha de experiências, mas, sobretudo,
de reflexão. Quem sou? Para onde quero ir? Como me vejo no Mundo, na Europa, na
União Europeia?
Surgem, então, espaços como o
Clube Europeu da nossa escola onde os jovens são convidados a participar em
atividades enriquecedoras a nível pessoal e académico, criando percursos de
aprendizagem atrativos e diversificados.
Passo a passo se foi construindo
uma dinâmica no Clube, sempre pautada pelo profissionalismo e bom humor do
docente José Carlos Pereira e com quem me apraz muito trabalhar, que nos
conduziu até Lisboa. Para alguns alunos foi a primeira viagem na sua ainda
curta existência e que, por certo, ficará para sempre gravada no cantinho das
boas memórias.
Indubitavelmente, este encontro
com o Clube Europeu do Agrupamento de Escolas D. Dinis propiciou aos nossos
jovens momentos que os envolveram na construção do saber e permitiu o contacto
com realidades educacionais e culturais diferentes, promovendo, desta forma,
uma abertura à diversidade e à multiculturalidade. Sem perdermos a nossa identidade,
somos parte integrante de um espaço diversificado onde a cooperação, a
solidariedade, o respeito e a compreensão mútua entre todos imperam como
princípios fundamentais, “elevando-se, assim, a bandeira” da unidade europeia,
minimizando o racismo, o preconceito e a xenofobia.
Esta viagem também proporcionou
aos jovens a descoberta de novas possibilidades enquanto cidadãos da União
Europeia, por exemplo, no que concerne à mobilidade e à integração em espaços
de natureza cultural e civilizacional distintos; motivou-os, igualmente, para o
exercício de uma cidadania aberta ao Mundo, consciencializando-os de que há que
intervir na transformação do mundo que os cerca, e, não menos importante, ocasionou
momentos de boa disposição no grupo.
Outras viagens virão…dentro de
nós…fora de nós…mas sempre rumo ao conhecimento…
“Ninguém
ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós
ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.”