terça-feira, 29 de novembro de 2016
Sessões de Cidadania Europeia
O Clube Europeu
da EBI de Arrifes pretende promover nas aulas de cidadania uma sessão, de 15 a
30 minutos, com o objetivo de conhecer e dar a conhecer a União Europeia, as
suas políticas e instituições.
domingo, 27 de novembro de 2016
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
LEVAR OS AÇORES AO MUNDO E TRAZER O MUNDO AOS AÇORES
Hoje, dia 25 de novembro de
2016, pelas 10h30, na biblioteca da escola, decorreu um encontro com o
Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas, Rui Jorge
da Silva Bettencourt, atual Secretário Regional Adjunto da Presidência para as
Relações Externas que veio apresentar, a convite Clube Europeu da EBI de
Arrifes, as principais ideias para as relações externas dos Açores com a Europa
e com o mundo, bem como as novas perspetivas de relacionamento e de
oportunidades com as instituições europeias. A entrevista, gravada pela TV
Arrifes e transmitida em direto pela Internet, foi conduzida pelos nossos
jovens repórteres europeus: Dalila Massa, Diogo Machado, Natacha Botelho e
Vitorino Rodrigues, sob a orientação da professora Ana Pacheco e do professor
José Carlos Pereira.
DALILA: Bom dia! Eu sou a
Dalila Massa, faço parte do Clube Europeu e estou aqui com os meus colegas para
ficarmos a conhecer melhor o seu percurso e as suas ideias políticas. Pode falar um
pouco sobre si?
ENTREVISTADO: Em primeiro
lugar, digo que tenho muito gosto em estar aqui convosco, agradeço o vosso
convite e fico muito satisfeito em ver jovens tão competentes e conhecedores da
Europa como vocês, que estão aqui quase como jornalistas profissionais. Estive em
França, fui Diretor Regional e agora estou como Secretário Regional. Esta é a
minha primeira intervenção pública nestas funções e estou muito satisfeito
por ser com os jovens açorianos, espero que esta entrevista seja útil e
interessante…
DALILA: Pois é nessa condição
de Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas que
gostaríamos de lhe colocar algumas questões para ficarmos a perceber melhor as
ideias que nortearão a sua política. Passo então a palavra ao Diogo.
DIOGO: Quais são as suas
principais linhas de atuação relativas às relações externas dos Açores com a
Europa e com o resto do mundo?
ENTREVISTADO: Podemos resumir essa resposta numa
frase: trata-se de levar os Açores ao resto mundo e trazer o resto do mundo aos
Açores…ou seja, trata-se de mostrar na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá... o
que são os Açores… Os Açores são bonitos, mas além de serem bonitos também têm
património, têm cultura, têm grandes figuras como pintores, escritores,
políticos… e é necessário que o mundo os veja, e é necessário também trazer o
mundo aos Açores para que os jovens, em particular, vejam o que se passa no
resto do mundo, que coisas boas podemos adotar.
DIOGO: Concretamente em relação à União Europeia, o
que pensa fazer para que os Açores possam beneficiar com as políticas
europeias?
ENTREVISTADO: Os Açores têm um papel particular na
União Europeia, não só porque fazemos parte dela, porque beneficiamos de
financiamentos e regulamentos, mas também porque merecemos e queremos ter um
papel na Europa. A Europa não é bem a Europa se não tiver os Açores, repara, a
Europa são 500 milhões de habitantes, nós somos apenas 250 mil, o que quer
dizer que em cada 20 mil europeus só há um açoriano, mas não é esse
número que conta, não nos devemos limitar, nem podemos ficar condicionados por
isso. Temos vontade de fazer um futuro europeu, temos uma juventude dinâmica e
queremos ter um papel na Europa e é isso que também temos que dizer à Europa,
não só que precisamos das suas políticas, mas também que as políticas europeias
necessitam dos Açores. Era essa a mensagem que gostaria de passar. Foi muito
interessante teres colocado essa pergunta. Obrigado Diogo.
NATACHA: Olá, eu sou a Natacha. Quais
são as instituições europeias que têm representantes dos Açores?
ENTREVISTADO: Viva, Natacha, obrigado por teres feito
esta pergunta. Há açorianos em todas as instituições europeias, a começar no
Parlamento Europeu, onde há dois eurodeputados açorianos, mas também na Comissão
Europeia há vários açorianos e em lugares de destaque, mas não há propriamente uma
representação dos Açores, há uma representação permanente de Portugal em
Bruxelas, onde há um açoriano, ou seja, há vários açorianos, em diversos sítios
chave e todos querem proteger os Açores, vou agora iniciar uma ronda com estes
açorianos que estão na Europa para articular melhor a nossa ação, para que seja
mais eficaz para bem dos açorianos.
NATACHA: Soubemos que pretende
criar uma Representação dos Açores em Bruxelas, para que servirá essa
representação?
ENTREVISTADO: Exatamente. Como disse, há
vários açorianos em vários lugares de decisão, mas não temos uma representação
que tenha a função ou a visão estratégica atenta ao que se está a passar em
todos os regulamentos, em todas as decisões, em todas as tomadas de posição que
dizem respeito aos Açores e queremos tomar conhecimento de tudo ao que diz
respeito aos Açores. Depois, essa representação deve também conhecer muito bem
os canais e circuitos de decisão para que possamos ter influência nessas
decisões. Para além disso, essa representação deverá ter a função de congregar
e de juntar a sociedade civil açoriana, todos: os jovens, as escolas, os
parceiros sociais (câmaras de comércio, sindicatos…), as estruturas económicas…
todos aqueles têm uma preocupação com as questões europeias e que possam ver
naquela representação dos Açores em Bruxelas um local e pessoas, como vocês
quando lá forem, para vos acolher, onde poderão divulgar as vossas notícias,
como por exemplo esta entrevista e lá poder entrevistar alguém da Europa… Essa é
a nossa vontade de fazer uma representação em Bruxelas para termos lá o nosso
local onde os açorianos se encontrem quando lá forem resolver questões com a Europa.
VITORINO: Bom dia! Sou o
Vitorino e tenho duas perguntas para lhe fazer. A primeira é: Quais as áreas
das políticas europeias que interessam diretamente aos Açores?
ENTREVISTADO: Obrigado
Vitorino por essa pergunta. Bem, há áreas muito importantes na Europa, como por
exemplo o mar. Nós temos uma das maiores superfícies de mar da Europa, cerca de
um milhão de quilómetros quadrados, que é uma coisa impressionante, e portanto
tudo o que diz respeito ao mar e às políticas do mar, para nós é fundamental. O
nosso futuro vai passar muito pelo aproveitamento do mar. Depois temos as
políticas sociais, temos políticas agrícolas, como a questão atual que tem a
ver com o leite, que está muito ligada por exemplo aqui aos Arrifes onde há uma
grande produção de leite, temos as políticas das pescas, políticas ambientais,
temos as políticas sociais e de emprego, políticas de qualificação e de
educação… Há várias políticas europeias que a nós interessam. Por exemplo, em
relação à educação, há regras para certificar profissionais, como médicos que
possam exercer em Portugal, e são questões desse género que temos de estar
atentos. Não é assim? Quando fores médica (risos), podes ir estudar para a
Alemanha e ser reconhecida em Portugal… Há realmente muitas políticas europeias
que interessam aos Açores. Depois há o resto do mundo. A política americana
interessa, porque há muitos açorianos a viver lá... se são bem integrados,
assim como no Canadá, nas Bermudas, no Brasil, como Florianópolis, no sul do
Brasil, onde temos açorianos de 3.ª e 4ª geração, mas que ficam contentes por
manter laços com a cultura açoriana. Há imensas áreas de interesse na Europa e fora
dela que interessa seguir.
VITORINO : E como que será a
sua relação com os órgãos políticos nacionais?
ENTREVISTADO: De parceria.
Somos parceiros! Somos uma região autónoma, temos as nossas próprias políticas,
mas temos relações muito estreitas com outros órgãos, em particular com o
Ministério dos Negócios Estrangeiros, que se ocupa das comunidades portuguesas,
dos assuntos europeus, e portanto temos uma grande proximidade e queremos dar as
mãos para potenciar vontades.
VITORINO: Muito obrigado.
Passo agora a palavra à minha colega Dalila.
DALILA: Acha que os açorianos
em geral gostam de estar na União Europeia e percebem quais as políticas
seguidas na Europa?
ENTREVISTADO: Essa questão é
muito importante. Eu acho que os açorianos agora acham que a Europa é mais
importante do que há uns anos atrás, porque há muitos europeus que têm dúvidas
quanto à União Europeia, na Europa continental já não se é tão europeísta como
há vinte anos, há uma dúvida… Que tipo de Europa de quer? E os açorianos não!
Estou convencido que têm grandes convicções na Europa e isso dá-nos uma
legitimidade maior para nos afirmarmos mais na União Europeia. Devemos dizer
que esta é uma região que é completamente europeia e está disponível para
entrar nas políticas europeias e ajudar a desenhar essas políticas… partimos,
portanto, com essa convicção de afirmação, neste momento em que a própria União
Europeia coloca dúvidas… Por exemplo, nós defendemos muito a Europa das regiões.
Há uma forma de organizar a Europa que é a Europa das regiões. Há duzentas e
noventa regiões na Europa, dessas há umas trinta que são regiões autónomas,
como nós, com política própria, é por isso interessante mostrarmos o nosso
modelo. Tenho ido a várias reuniões em Espanha, na Polónia, em França… e quando
nós dizemos que temos a Região dos Açores, com um Governo Regional, um
Parlamento Regional, com políticas próprias, dentro de um país, dentro de um
estado, eles ficam entusiasmados, porque somos um bom exemplo. Portanto, neste
repensar da Europa do futuro, podemos ter um papel importante. Penso que somos
um exemplo de europeísmo, e a prova disso é que estamos aqui a discutir com os
jovens (que são o futuro!) o futuro da Europa. Vocês reparem! Estamos em
2016... até ao final do século XXI, são vocês que vão ter a responsabilidade e
a honra de ter o destino dos Açores na mão, cada um com as suas profissões… uns
para a política, uns vão ser médicos, outros economistas, artistas… todos
vocês. Apelo a todos os jovens que nos estão ouvir e que nos vão ouvir com este
testemunho: vocês têm esta responsabilidade de serem europeus até ao fim do
século XXI. E fico muito contente porque vocês é que vão ficar com isso em mãos
é interessante ver vocês com essa garra, com esse desejo e a colocar essas
questões.
DIOGO: O que acha que está a
ser feito ou o que poderá ver a ser implementado para que os jovens possam
participar mais nas dinâmicas europeias?
ENTREVISTADO: Olha, a primeira
coisa que me ocorre é que outros grupos de jovens vejam o vosso exemplo, o
exemplo do vosso Clube, que vejam que vocês são europeus, que querem ver a
Europa, é interessante que outros europeus venham cá, artistas, cientistas, médicos… e trazê-los cá, para vocês verem que
são europeus como nós, sempre na lógica como eu dizia: LEVAR OS AÇORES AO MUNDO
E TRAZER O MUNDO CÁ AOS AÇORES.
PROFESSOR JOSÉ CARLOS PEREIRA:
Muito obrigado ao sr. Secretário Regional por nos ter dado esta entrevista, que
está a ser transmitida em direto no nosso canal e que será gravada pelos jovens
da TVArrifes, sendo depois transcrita no vosso blogue. Foi com muito gosto que assistimos a esta
conversa com os jovens do Clube Europeu, que foram realmente um bom exemplo do
que é ser europeu na escola atual. Acho que esta entrevista foi muito esclarecedora e
importante para jovens ficarem a conhecer melhor as suas ideias e assim melhorarem o seu conhecimento sobre a União
Europeia, as suas políticas e instituições. Desejo-lhe felicidades nas suas
funções e sucesso nas medidas que irá implementar. Muito obrigado.
Hoje, dia 25 de novembro de
2016, pelas 10h30, na biblioteca da escola, decorreu um encontro com o
Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas, Rui Jorge
da Silva Bettencourt, atual Secretário Regional Adjunto da Presidência para as
Relações Externas que veio apresentar, a convite Clube Europeu da EBI de
Arrifes, as principais ideias para as relações externas dos Açores com a Europa
e com o mundo, bem como as novas perspetivas de relacionamento e de
oportunidades com as instituições europeias. A entrevista, gravada pela TV
Arrifes e transmitida em direto pela Internet, foi conduzida pelos nossos
jovens repórteres europeus: Dalila Massa, Diogo Machado, Natacha Botelho e
Vitorino Rodrigues, sob a orientação da professora Ana Pacheco e do professor
José Carlos Pereira.
DALILA: Bom dia! Eu sou a
Dalila Massa, faço parte do Clube Europeu e estou aqui com os meus colegas para
ficarmos a conhecer melhor o seu percurso e as suas ideias políticas. Pode falar um
pouco sobre si?
ENTREVISTADO: Em primeiro
lugar, digo que tenho muito gosto em estar aqui convosco, agradeço o vosso
convite e fico muito satisfeito em ver jovens tão competentes e conhecedores da
Europa como vocês, que estão aqui quase como jornalistas profissionais. Estive em
França, fui Diretor Regional e agora estou como Secretário Regional. Esta é a
minha primeira intervenção pública nestas funções e estou muito satisfeito
por ser com os jovens açorianos, espero que esta entrevista seja útil e
interessante…
DALILA: Pois é nessa condição
de Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas que
gostaríamos de lhe colocar algumas questões para ficarmos a perceber melhor as
ideias que nortearão a sua política. Passo então a palavra ao Diogo.
DIOGO: Quais são as suas
principais linhas de atuação relativas às relações externas dos Açores com a
Europa e com o resto do mundo?
ENTREVISTADO: Podemos resumir essa resposta numa
frase: trata-se de levar os Açores ao resto mundo e trazer o resto do mundo aos
Açores…ou seja, trata-se de mostrar na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá... o
que são os Açores… Os Açores são bonitos, mas além de serem bonitos também têm
património, têm cultura, têm grandes figuras como pintores, escritores,
políticos… e é necessário que o mundo os veja, e é necessário também trazer o
mundo aos Açores para que os jovens, em particular, vejam o que se passa no
resto do mundo, que coisas boas podemos adotar.
DIOGO: Concretamente em relação à União Europeia, o
que pensa fazer para que os Açores possam beneficiar com as políticas
europeias?
ENTREVISTADO: Os Açores têm um papel particular na
União Europeia, não só porque fazemos parte dela, porque beneficiamos de
financiamentos e regulamentos, mas também porque merecemos e queremos ter um
papel na Europa. A Europa não é bem a Europa se não tiver os Açores, repara, a
Europa são 500 milhões de habitantes, nós somos apenas 250 mil, o que quer
dizer que em cada 20 mil europeus só há um açoriano, mas não é esse
número que conta, não nos devemos limitar, nem podemos ficar condicionados por
isso. Temos vontade de fazer um futuro europeu, temos uma juventude dinâmica e
queremos ter um papel na Europa e é isso que também temos que dizer à Europa,
não só que precisamos das suas políticas, mas também que as políticas europeias
necessitam dos Açores. Era essa a mensagem que gostaria de passar. Foi muito
interessante teres colocado essa pergunta. Obrigado Diogo.
NATACHA: Olá, eu sou a Natacha. Quais
são as instituições europeias que têm representantes dos Açores?
ENTREVISTADO: Viva, Natacha, obrigado por teres feito
esta pergunta. Há açorianos em todas as instituições europeias, a começar no
Parlamento Europeu, onde há dois eurodeputados açorianos, mas também na Comissão
Europeia há vários açorianos e em lugares de destaque, mas não há propriamente uma
representação dos Açores, há uma representação permanente de Portugal em
Bruxelas, onde há um açoriano, ou seja, há vários açorianos, em diversos sítios
chave e todos querem proteger os Açores, vou agora iniciar uma ronda com estes
açorianos que estão na Europa para articular melhor a nossa ação, para que seja
mais eficaz para bem dos açorianos.
NATACHA: Soubemos que pretende
criar uma Representação dos Açores em Bruxelas, para que servirá essa
representação?
ENTREVISTADO: Exatamente. Como disse, há
vários açorianos em vários lugares de decisão, mas não temos uma representação
que tenha a função ou a visão estratégica atenta ao que se está a passar em
todos os regulamentos, em todas as decisões, em todas as tomadas de posição que
dizem respeito aos Açores e queremos tomar conhecimento de tudo ao que diz
respeito aos Açores. Depois, essa representação deve também conhecer muito bem
os canais e circuitos de decisão para que possamos ter influência nessas
decisões. Para além disso, essa representação deverá ter a função de congregar
e de juntar a sociedade civil açoriana, todos: os jovens, as escolas, os
parceiros sociais (câmaras de comércio, sindicatos…), as estruturas económicas…
todos aqueles têm uma preocupação com as questões europeias e que possam ver
naquela representação dos Açores em Bruxelas um local e pessoas, como vocês
quando lá forem, para vos acolher, onde poderão divulgar as vossas notícias,
como por exemplo esta entrevista e lá poder entrevistar alguém da Europa… Essa é
a nossa vontade de fazer uma representação em Bruxelas para termos lá o nosso
local onde os açorianos se encontrem quando lá forem resolver questões com a Europa.
VITORINO: Bom dia! Sou o
Vitorino e tenho duas perguntas para lhe fazer. A primeira é: Quais as áreas
das políticas europeias que interessam diretamente aos Açores?
ENTREVISTADO: Obrigado
Vitorino por essa pergunta. Bem, há áreas muito importantes na Europa, como por
exemplo o mar. Nós temos uma das maiores superfícies de mar da Europa, cerca de
um milhão de quilómetros quadrados, que é uma coisa impressionante, e portanto
tudo o que diz respeito ao mar e às políticas do mar, para nós é fundamental. O
nosso futuro vai passar muito pelo aproveitamento do mar. Depois temos as
políticas sociais, temos políticas agrícolas, como a questão atual que tem a
ver com o leite, que está muito ligada por exemplo aqui aos Arrifes onde há uma
grande produção de leite, temos as políticas das pescas, políticas ambientais,
temos as políticas sociais e de emprego, políticas de qualificação e de
educação… Há várias políticas europeias que a nós interessam. Por exemplo, em
relação à educação, há regras para certificar profissionais, como médicos que
possam exercer em Portugal, e são questões desse género que temos de estar
atentos. Não é assim? Quando fores médica (risos), podes ir estudar para a
Alemanha e ser reconhecida em Portugal… Há realmente muitas políticas europeias
que interessam aos Açores. Depois há o resto do mundo. A política americana
interessa, porque há muitos açorianos a viver lá... se são bem integrados,
assim como no Canadá, nas Bermudas, no Brasil, como Florianópolis, no sul do
Brasil, onde temos açorianos de 3.ª e 4ª geração, mas que ficam contentes por
manter laços com a cultura açoriana. Há imensas áreas de interesse na Europa e fora
dela que interessa seguir.
VITORINO : E como que será a
sua relação com os órgãos políticos nacionais?
ENTREVISTADO: De parceria.
Somos parceiros! Somos uma região autónoma, temos as nossas próprias políticas,
mas temos relações muito estreitas com outros órgãos, em particular com o
Ministério dos Negócios Estrangeiros, que se ocupa das comunidades portuguesas,
dos assuntos europeus, e portanto temos uma grande proximidade e queremos dar as
mãos para potenciar vontades.
VITORINO: Muito obrigado.
Passo agora a palavra à minha colega Dalila.
DALILA: Acha que os açorianos
em geral gostam de estar na União Europeia e percebem quais as políticas
seguidas na Europa?
ENTREVISTADO: Essa questão é
muito importante. Eu acho que os açorianos agora acham que a Europa é mais
importante do que há uns anos atrás, porque há muitos europeus que têm dúvidas
quanto à União Europeia, na Europa continental já não se é tão europeísta como
há vinte anos, há uma dúvida… Que tipo de Europa de quer? E os açorianos não!
Estou convencido que têm grandes convicções na Europa e isso dá-nos uma
legitimidade maior para nos afirmarmos mais na União Europeia. Devemos dizer
que esta é uma região que é completamente europeia e está disponível para
entrar nas políticas europeias e ajudar a desenhar essas políticas… partimos,
portanto, com essa convicção de afirmação, neste momento em que a própria União
Europeia coloca dúvidas… Por exemplo, nós defendemos muito a Europa das regiões.
Há uma forma de organizar a Europa que é a Europa das regiões. Há duzentas e
noventa regiões na Europa, dessas há umas trinta que são regiões autónomas,
como nós, com política própria, é por isso interessante mostrarmos o nosso
modelo. Tenho ido a várias reuniões em Espanha, na Polónia, em França… e quando
nós dizemos que temos a Região dos Açores, com um Governo Regional, um
Parlamento Regional, com políticas próprias, dentro de um país, dentro de um
estado, eles ficam entusiasmados, porque somos um bom exemplo. Portanto, neste
repensar da Europa do futuro, podemos ter um papel importante. Penso que somos
um exemplo de europeísmo, e a prova disso é que estamos aqui a discutir com os
jovens (que são o futuro!) o futuro da Europa. Vocês reparem! Estamos em
2016... até ao final do século XXI, são vocês que vão ter a responsabilidade e
a honra de ter o destino dos Açores na mão, cada um com as suas profissões… uns
para a política, uns vão ser médicos, outros economistas, artistas… todos
vocês. Apelo a todos os jovens que nos estão ouvir e que nos vão ouvir com este
testemunho: vocês têm esta responsabilidade de serem europeus até ao fim do
século XXI. E fico muito contente porque vocês é que vão ficar com isso em mãos
é interessante ver vocês com essa garra, com esse desejo e a colocar essas
questões.
DIOGO: O que acha que está a
ser feito ou o que poderá ver a ser implementado para que os jovens possam
participar mais nas dinâmicas europeias?
ENTREVISTADO: Olha, a primeira
coisa que me ocorre é que outros grupos de jovens vejam o vosso exemplo, o
exemplo do vosso Clube, que vejam que vocês são europeus, que querem ver a
Europa, é interessante que outros europeus venham cá, artistas, cientistas, médicos… e trazê-los cá, para vocês verem que
são europeus como nós, sempre na lógica como eu dizia: LEVAR OS AÇORES AO MUNDO
E TRAZER O MUNDO CÁ AOS AÇORES.
PROFESSOR JOSÉ CARLOS PEREIRA:
Muito obrigado ao sr. Secretário Regional por nos ter dado esta entrevista, que
está a ser transmitida em direto no nosso canal e que será gravada pelos jovens
da TVArrifes, sendo depois transcrita no vosso blogue. Foi com muito gosto que assistimos a esta
conversa com os jovens do Clube Europeu, que foram realmente um bom exemplo do
que é ser europeu na escola atual. Acho que esta entrevista foi muito esclarecedora e
importante para jovens ficarem a conhecer melhor as suas ideias e assim melhorarem o seu conhecimento sobre a União
Europeia, as suas políticas e instituições. Desejo-lhe felicidades nas suas
funções e sucesso nas medidas que irá implementar. Muito obrigado.
Hoje, dia 25 de novembro de
2016, pelas 10h30, na biblioteca da escola, decorreu um encontro com o
Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas, Rui Jorge
da Silva Bettencourt, atual Secretário Regional Adjunto da Presidência para as
Relações Externas que veio apresentar, a convite Clube Europeu da EBI de
Arrifes, as principais ideias para as relações externas dos Açores com a Europa
e com o mundo, bem como as novas perspetivas de relacionamento e de
oportunidades com as instituições europeias. A entrevista, gravada pela TV
Arrifes e transmitida em direto pela Internet, foi conduzida pelos nossos
jovens repórteres europeus: Dalila Massa, Diogo Machado, Natacha Botelho e
Vitorino Rodrigues, sob a orientação da professora Ana Pacheco e do professor
José Carlos Pereira.
DALILA: Bom dia! Eu sou a
Dalila Massa, faço parte do Clube Europeu e estou aqui com os meus colegas para
ficarmos a conhecer melhor o seu percurso e as suas ideias políticas. Pode falar um
pouco sobre si?
ENTREVISTADO: Em primeiro
lugar, digo que tenho muito gosto em estar aqui convosco, agradeço o vosso
convite e fico muito satisfeito em ver jovens tão competentes e conhecedores da
Europa como vocês, que estão aqui quase como jornalistas profissionais. Estive em
França, fui Diretor Regional e agora estou como Secretário Regional. Esta é a
minha primeira intervenção pública nestas funções e estou muito satisfeito
por ser com os jovens açorianos, espero que esta entrevista seja útil e
interessante…
DALILA: Pois é nessa condição
de Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas que
gostaríamos de lhe colocar algumas questões para ficarmos a perceber melhor as
ideias que nortearão a sua política. Passo então a palavra ao Diogo.
DIOGO: Quais são as suas
principais linhas de atuação relativas às relações externas dos Açores com a
Europa e com o resto do mundo?
ENTREVISTADO: Podemos resumir essa resposta numa
frase: trata-se de levar os Açores ao resto mundo e trazer o resto do mundo aos
Açores…ou seja, trata-se de mostrar na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá... o
que são os Açores… Os Açores são bonitos, mas além de serem bonitos também têm
património, têm cultura, têm grandes figuras como pintores, escritores,
políticos… e é necessário que o mundo os veja, e é necessário também trazer o
mundo aos Açores para que os jovens, em particular, vejam o que se passa no
resto do mundo, que coisas boas podemos adotar.
DIOGO: Concretamente em relação à União Europeia, o
que pensa fazer para que os Açores possam beneficiar com as políticas
europeias?
ENTREVISTADO: Os Açores têm um papel particular na
União Europeia, não só porque fazemos parte dela, porque beneficiamos de
financiamentos e regulamentos, mas também porque merecemos e queremos ter um
papel na Europa. A Europa não é bem a Europa se não tiver os Açores, repara, a
Europa são 500 milhões de habitantes, nós somos apenas 250 mil, o que quer
dizer que em cada 20 mil europeus só há um açoriano, mas não é esse
número que conta, não nos devemos limitar, nem podemos ficar condicionados por
isso. Temos vontade de fazer um futuro europeu, temos uma juventude dinâmica e
queremos ter um papel na Europa e é isso que também temos que dizer à Europa,
não só que precisamos das suas políticas, mas também que as políticas europeias
necessitam dos Açores. Era essa a mensagem que gostaria de passar. Foi muito
interessante teres colocado essa pergunta. Obrigado Diogo.
NATACHA: Olá, eu sou a Natacha. Quais
são as instituições europeias que têm representantes dos Açores?
ENTREVISTADO: Viva, Natacha, obrigado por teres feito
esta pergunta. Há açorianos em todas as instituições europeias, a começar no
Parlamento Europeu, onde há dois eurodeputados açorianos, mas também na Comissão
Europeia há vários açorianos e em lugares de destaque, mas não há propriamente uma
representação dos Açores, há uma representação permanente de Portugal em
Bruxelas, onde há um açoriano, ou seja, há vários açorianos, em diversos sítios
chave e todos querem proteger os Açores, vou agora iniciar uma ronda com estes
açorianos que estão na Europa para articular melhor a nossa ação, para que seja
mais eficaz para bem dos açorianos.
NATACHA: Soubemos que pretende
criar uma Representação dos Açores em Bruxelas, para que servirá essa
representação?
ENTREVISTADO: Exatamente. Como disse, há
vários açorianos em vários lugares de decisão, mas não temos uma representação
que tenha a função ou a visão estratégica atenta ao que se está a passar em
todos os regulamentos, em todas as decisões, em todas as tomadas de posição que
dizem respeito aos Açores e queremos tomar conhecimento de tudo ao que diz
respeito aos Açores. Depois, essa representação deve também conhecer muito bem
os canais e circuitos de decisão para que possamos ter influência nessas
decisões. Para além disso, essa representação deverá ter a função de congregar
e de juntar a sociedade civil açoriana, todos: os jovens, as escolas, os
parceiros sociais (câmaras de comércio, sindicatos…), as estruturas económicas…
todos aqueles têm uma preocupação com as questões europeias e que possam ver
naquela representação dos Açores em Bruxelas um local e pessoas, como vocês
quando lá forem, para vos acolher, onde poderão divulgar as vossas notícias,
como por exemplo esta entrevista e lá poder entrevistar alguém da Europa… Essa é
a nossa vontade de fazer uma representação em Bruxelas para termos lá o nosso
local onde os açorianos se encontrem quando lá forem resolver questões com a Europa.
VITORINO: Bom dia! Sou o
Vitorino e tenho duas perguntas para lhe fazer. A primeira é: Quais as áreas
das políticas europeias que interessam diretamente aos Açores?
ENTREVISTADO: Obrigado
Vitorino por essa pergunta. Bem, há áreas muito importantes na Europa, como por
exemplo o mar. Nós temos uma das maiores superfícies de mar da Europa, cerca de
um milhão de quilómetros quadrados, que é uma coisa impressionante, e portanto
tudo o que diz respeito ao mar e às políticas do mar, para nós é fundamental. O
nosso futuro vai passar muito pelo aproveitamento do mar. Depois temos as
políticas sociais, temos políticas agrícolas, como a questão atual que tem a
ver com o leite, que está muito ligada por exemplo aqui aos Arrifes onde há uma
grande produção de leite, temos as políticas das pescas, políticas ambientais,
temos as políticas sociais e de emprego, políticas de qualificação e de
educação… Há várias políticas europeias que a nós interessam. Por exemplo, em
relação à educação, há regras para certificar profissionais, como médicos que
possam exercer em Portugal, e são questões desse género que temos de estar
atentos. Não é assim? Quando fores médica (risos), podes ir estudar para a
Alemanha e ser reconhecida em Portugal… Há realmente muitas políticas europeias
que interessam aos Açores. Depois há o resto do mundo. A política americana
interessa, porque há muitos açorianos a viver lá... se são bem integrados,
assim como no Canadá, nas Bermudas, no Brasil, como Florianópolis, no sul do
Brasil, onde temos açorianos de 3.ª e 4ª geração, mas que ficam contentes por
manter laços com a cultura açoriana. Há imensas áreas de interesse na Europa e fora
dela que interessa seguir.
VITORINO : E como que será a
sua relação com os órgãos políticos nacionais?
ENTREVISTADO: De parceria.
Somos parceiros! Somos uma região autónoma, temos as nossas próprias políticas,
mas temos relações muito estreitas com outros órgãos, em particular com o
Ministério dos Negócios Estrangeiros, que se ocupa das comunidades portuguesas,
dos assuntos europeus, e portanto temos uma grande proximidade e queremos dar as
mãos para potenciar vontades.
VITORINO: Muito obrigado.
Passo agora a palavra à minha colega Dalila.
DALILA: Acha que os açorianos
em geral gostam de estar na União Europeia e percebem quais as políticas
seguidas na Europa?
ENTREVISTADO: Essa questão é
muito importante. Eu acho que os açorianos agora acham que a Europa é mais
importante do que há uns anos atrás, porque há muitos europeus que têm dúvidas
quanto à União Europeia, na Europa continental já não se é tão europeísta como
há vinte anos, há uma dúvida… Que tipo de Europa de quer? E os açorianos não!
Estou convencido que têm grandes convicções na Europa e isso dá-nos uma
legitimidade maior para nos afirmarmos mais na União Europeia. Devemos dizer
que esta é uma região que é completamente europeia e está disponível para
entrar nas políticas europeias e ajudar a desenhar essas políticas… partimos,
portanto, com essa convicção de afirmação, neste momento em que a própria União
Europeia coloca dúvidas… Por exemplo, nós defendemos muito a Europa das regiões.
Há uma forma de organizar a Europa que é a Europa das regiões. Há duzentas e
noventa regiões na Europa, dessas há umas trinta que são regiões autónomas,
como nós, com política própria, é por isso interessante mostrarmos o nosso
modelo. Tenho ido a várias reuniões em Espanha, na Polónia, em França… e quando
nós dizemos que temos a Região dos Açores, com um Governo Regional, um
Parlamento Regional, com políticas próprias, dentro de um país, dentro de um
estado, eles ficam entusiasmados, porque somos um bom exemplo. Portanto, neste
repensar da Europa do futuro, podemos ter um papel importante. Penso que somos
um exemplo de europeísmo, e a prova disso é que estamos aqui a discutir com os
jovens (que são o futuro!) o futuro da Europa. Vocês reparem! Estamos em
2016... até ao final do século XXI, são vocês que vão ter a responsabilidade e
a honra de ter o destino dos Açores na mão, cada um com as suas profissões… uns
para a política, uns vão ser médicos, outros economistas, artistas… todos
vocês. Apelo a todos os jovens que nos estão ouvir e que nos vão ouvir com este
testemunho: vocês têm esta responsabilidade de serem europeus até ao fim do
século XXI. E fico muito contente porque vocês é que vão ficar com isso em mãos
é interessante ver vocês com essa garra, com esse desejo e a colocar essas
questões.
DIOGO: O que acha que está a
ser feito ou o que poderá ver a ser implementado para que os jovens possam
participar mais nas dinâmicas europeias?
ENTREVISTADO: Olha, a primeira
coisa que me ocorre é que outros grupos de jovens vejam o vosso exemplo, o
exemplo do vosso Clube, que vejam que vocês são europeus, que querem ver a
Europa, é interessante que outros europeus venham cá, artistas, cientistas, médicos… e trazê-los cá, para vocês verem que
são europeus como nós, sempre na lógica como eu dizia: LEVAR OS AÇORES AO MUNDO
E TRAZER O MUNDO CÁ AOS AÇORES.
PROFESSOR JOSÉ CARLOS PEREIRA:
Muito obrigado ao sr. Secretário Regional por nos ter dado esta entrevista, que
está a ser transmitida em direto no nosso canal e que será gravada pelos jovens
da TVArrifes, sendo depois transcrita no vosso blogue. Foi com muito gosto que assistimos a esta
conversa com os jovens do Clube Europeu, que foram realmente um bom exemplo do
que é ser europeu na escola atual. Acho que esta entrevista foi muito esclarecedora e
importante para jovens ficarem a conhecer melhor as suas ideias e assim melhorarem o seu conhecimento sobre a União
Europeia, as suas políticas e instituições. Desejo-lhe felicidades nas suas
funções e sucesso nas medidas que irá implementar. Muito obrigado.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Próxima sessão
A próxima sessão do Clube Europeu será sexta-feira, dia 25 de novembro de 2016, pelas 14h30, na sala M1. Se queres participar nas nossas atividades aparece! Saudações europeias! 😊
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Reunião Pais/Encarregados de Educação
Hoje, dia 14 de novembro de 2016, pelas 17:30, na sala M1, houve uma reunião com os pais/encarregados de educação dos membros do Clube - Jovens Repórteres Europeus, para a apresentação de atividades do Clube Europeu e para a apresentação da candidatura ao Programa Bento de Góis, da Direção Regional da Juventude. Os pais/EE autorizaram os seus educandos a participar nas atividades do Clube, incluindo o intercâmbio com o Clube Europeu do Agrupamento de Escolas D. Dinis em Lisboa e mostraram o seu entusiasmo e apoio a esta iniciativa da EBI de Arrifes. Muito obrigado!
A bandeira da União Europeia
A bandeira europeia é o símbolo da União Europeia e da unidade e identidade da Europa numa aceção mais lata.
É constituída por doze estrelas douradas dispostas em círculo sobre um fundo azul, que simbolizam os ideais de unidade, solidariedade e harmonia entre os povos da Europa.O número de estrelas não está relacionado com o número de países da UE. O círculo é um símbolo de unidade.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Resultados do questionário e avaliação da ação.
O inquérito foi aplicado a 60 alunos do 5.º E, 8.º D, 8.º E
e 9.º C. A taxa de respostas validadas foi de 87%, 52 questionários totalmente
preenchidos.
Todos os alunos que responderam ao questionário acertaram nas
questões: número de países que
constituem atualmente a União Europeia (28 países), dia em que se comemora o
Dia da Europa (9 de maio), Moeda Europeu (EURO) e o nome da Eurodeputada Sofia
Ribeiro.
A pergunta que verificou maior número de respostas erradas (58%)
foi “o ano da entrada de Portugal na CEE” (1986).
O símbolo europeu mais referido pelos participantes foi a
Bandeira da União Europeia (42 respostas), seguindo-se o Hino da Europa com 10
respostas.
Das instituições europeias que mereceram maior destaque, os
alunos referiram o Parlamento Europeu (34) e a Comissão Europeia (9).
Os valores mais referidos pelos alunos formam: igualdade, dignidade,
direitos humanos, paz e liberdade.
Na avaliação global da ação, 27 alunos (52%) referiram “Muito
Interessante”, tendo os restantes 48% referido que a palestra tinha sido “Interessante”.
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
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